22 de março de 2013

ROCOCÓ



Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores.
Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitetura disseminou-se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal.
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã  e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.

Principais características da pintura:

* retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;
* academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
* arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.


Na era barroca, são encontradas grandes diversidades nas produções dos artistas da época, diversidades estas que surgem tanto em nível de estilo pessoal quanto em termos de nacionalidade da produção. No entanto, algumas características são constantes: o jogo de luz e sombra, o que na verdade representou o espírito do homem da época da contra-reforma. 
No Século 18, surge um novo foco dispersor das tendências artísticas na Europa. A França, mais precisamente Paris, passou a ser o centro das atividades artísticas. O barroco abriu caminho para o estilo de caráter eminentemente decorativo; o estilo hoje chamado rococó. Este estilo foi se encaminhando cada vez mais para a mera frivolidade decorativa. Nesse meio tempo, surgiam pintores que, inspirados pela Revolução Francesa, fundaram as bases para o romantismo e o neoclassicismo. Tal período artístico deu-se no final do Século 18. 
O Romantismo caracterizou-se basicamente pela representação mais subjetiva e emocional da realidade, incluindo a reapresentação de visões pessoais. O escritor e gravador William Blake explorou o mundo da imaginação mítica, enquanto Eugene Delacroix buscou a representação do imaginário exótico das terras distantes, assim como do poder primitivo dos animais e de imagens veiculadas à tragédia. Já o espanhol Francisco de Goya buscava explorar a face destrutiva e obscura da natureza humana. 
Com o Século 19, surgiram novos ideais estéticos e artísticos. A obra de arte passou a ser encarada como instrumento de denúncia da realidade social, desafiando a estética subjetiva romântica com a representação de caráter eminentemente objetivo. Um dos primeiros representantes dessa nova perspectiva artística na pintura francesa foi Gustave Coubert, cuja obra é marcada pela constante representação de figuras de extração popular. A concepção artística assumiu uma postura de preocupação com o desmascaramento dos fatos sociais.