O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura
dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores
patéticas, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria
humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os
intelectuais.
Principais características:
* pesquisa no domínio psicológico;
* cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou
separadas;
* dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
* pasta grossa, martelada, áspera;
* técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem,
fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
* preferência pelo patético, trágico e sombrio
O principal precursor do movimento é o pintor holandês Vincent van Gogh, dono de pinceladas marcantes, de cores fortes, traços marcantes, formas contorcidas e dramáticas.
O principal precursor do movimento é o pintor holandês Vincent van Gogh, dono de pinceladas marcantes, de cores fortes, traços marcantes, formas contorcidas e dramáticas.
O expressionismo foi a primeira vanguarda artística do
século XX, sua principal característica foi a deformação da realidade sob a óptica dos sentimentos. Já não se procurava imitar o modelo da natureza ou o objeto real. Havia uma realidade ainda mais importante: a da visão subjetiva do artista. Seus quadros foram os primeiros nos quais o objeto
representado se distancia totalmente do modelo original. O termo expressionismo
(com o sentido de retorcer, em alemão) foi cunhado pelo galerista Georg Levin
em 1912.
Com esse nome eram designados os grupos das vanguardas
européias, como o Die Brücke (A Ponte), cujos temas centrais eram as paisagens de policromia exacerbada e o corpo humano sintetizado em poucas linhas. Composto pelos pintores Emil Nolde,
Ernst Kirchner, Karl Schmidt-Rottluff e Max Pechstein. O que mais se destacaram em suas obras foram a agressividade da cor e a falta de tranqüilidade das formas. Sua preocupação era reformular os temas impressionistas.
Os artistas do Die Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul) usaram as teorias musicais para conseguir composições de colorido harmonioso e formas totalmente abstratas. Para os expressionistas vienenses, ao contrário, o tema central era o resgate do feio como novo valor estético. Entre seus representantes estava Vassili Kandinski, Franz
Marc e August Macke e os artistas Oskar Kokoschka e Egon Schiele, na Áustria, e
Georges Rouault, na França, para citar alguns.
Com o expressionismo, conceitos como deformação da realidade, expressividade da cor e abstração das formas passaram a ser os novos princípios da arte. A escultura expressionista é escassa, e a arquitetura circunscrita a este movimento é exclusivamente teórica. Contudo, os princípios plásticos enunciados pelo expressionismo marcarão a estética de todas as disciplinas artísticas que vão surgir mais adiante, no século XX.
Foram três as etapas que levaram o expressionismo ao
amadurecimento: o primeiro, o período da arte naïf, em que se vislumbrou a
importância da arte como meio de expressão dos sentimentos humanos; o segundo,
denominado expressionismo puro, cujo tema principal foi a abstração das formas;
e, finalmente, os períodos anteriores e posteriores à Primeira Guerra Mundial,
nos quais atuou como implacável crítico da sociedade.
As obras propõem uma ruptura com as academias de arte e com o
impressionismo. É uma maneira de recriar o mundo em vez de apenas captá-lo ou
moldá-lo conforme as leis da arte tradicional. As características mais
significativas são distanciamento da pintura acadêmica, ruptura com a ilusão de
tridimensionalidade, resgate das artes primitivas e uso arbitrário de cores
fortes. Muitas obras exibem textura áspera por causa da
quantidade de tinta nas telas. É comum o retrato de seres humanos solitários e
sofredores.
Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros mostram
personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte de O
Grito, do norueguês Edvard Munch (1863-1944), um dos expoentes do movimento.
Na América Latina, o expressionismo é principalmente uma via de protesto
social e político. No México, destacam-se muralistas como Diego Rivera
(1886-1957