A modelagem em argila é o maior representante artístico das tradições culturais de um povo. O barro pode ser considerado como o material mais primitivo que conhecemos, A bíblia nos conta que Deus fez o homem a partir do barro: “ O Senhor Deus formou pois, o homem do barro da terra...” (Gênesis)
O barro propicia uma vivência do primitivo; o toque e o seu manuseio trazem uma sensação acolhedora de maleabilidade já que vai moldando-se conforme a sua vontade. Também há uma resposta do material frente ao toque pois o barro, na medida em que vai sendo trabalhado, absorve a temperatura da pessoa, mudando assim, sua temperatura inicial.
A argila é fria, maleável, faz sujeira mas torna-se atraente em qualquer idade. Oferece experiência tátil, e cinestésica favorecendo crianças com problemas motores e perceptuais. Como é capaz de transformar-se através da manipulação, seja amassando, esticando, espremendo, ou socando, tem uma qualidade sensual que faz uma ponte entre sentidos e sentimentos.
O trabalho com a argila pode ser sempre refeito, consertado, enquanto ainda úmido, contribuindo para o desenvolvimento da auto estima e auto confiança. É matéria viva, alimentadora da fantasia criadora e incentivadora do espírito criador.
No trabalho de modelagem o corpo inteiro participa, a mão complementar torna-se também ativa e estimulamos diversos sentidos. O mais óbvio é o tato, mas a argila e outros materiais modeláveis, despertam o sentido visual, térmico, o sentido do equilíbrio e o sentido cinestésico. Pode-se trabalhar com crianças maiores noções de volume, temperatura, simetria, bem como o equilíbrio e o movimento. Ao plasmar novas formas com as mãos através da modelagem, espelhamos nossa noção de esquema corporal e podemos inclusive, pelo trabalho sistemático de modelagem, interferir e modificar este esquema, “sabendo” do corpo, criando um novo corpo. Sara Paim, falando da modelagem afirma; “um corpo que faz outro corpo”.
No trabalho de modelagem o corpo inteiro participa, a mão complementar torna-se também ativa e estimulamos diversos sentidos. O mais óbvio é o tato, mas a argila e outros materiais modeláveis, despertam o sentido visual, térmico, o sentido do equilíbrio e o sentido cinestésico. Pode-se trabalhar com crianças maiores noções de volume, temperatura, simetria, bem como o equilíbrio e o movimento. Ao plasmar novas formas com as mãos através da modelagem, espelhamos nossa noção de esquema corporal e podemos inclusive, pelo trabalho sistemático de modelagem, interferir e modificar este esquema, “sabendo” do corpo, criando um novo corpo. Sara Paim, falando da modelagem afirma; “um corpo que faz outro corpo”.
Ao “brincar” de modelar, vivenciamos formas, volumes, cheio/vazio, dentro/fora. Criamos texturas, superfícies lisas. Brincamos com a geometria e desenvolvemos a percepção espacial do mundo, bem como noções de orientação, direção, proporção.
A argila promove a manifestação ativa dos processos internos mais primários porque proporciona fluidez entre material e manipulador, como nenhum outro. Através dela tem-se uma sensação de controle e domínio sobre aquilo que se produz, podendo-se remanejar, construindo e desmanchando os objetos, sem regras específicas e definidas para o seu uso. Não se comete erro ao trabalhar com argila. É fácil.
Na maioria das vezes a argila é bem aceita, porém ocasionalmente uma criança (ou adulto) pode mostrar-se receosa da massa molhada e “suja”, fato que por si só já conta ao terapeuta muito sobre aquela criança.
Geralmente as criações - expressões são nomeadas, facilmente surgem fantasias acerca delas proporcionando uma dramatização ou o desenrolar de pequenas cenas que dizem da vida, da história e dos sonhos dos pacientes.
A atividade de modelagem de esculturas possibilita a criação de formas no espaço, sem excluir a vivência do plano.
Texto elaborado para o Projeto Cores Formas Gestos e Sons
A atividade de modelagem de esculturas possibilita a criação de formas no espaço, sem excluir a vivência do plano.
Texto elaborado para o Projeto Cores Formas Gestos e Sons