Schiller relaciona a liberdade com a arte, destacando a analogia da arte com o jogo infantil...."quem brinca cunha a realidade conforme sua subjetividade e proporciona à sua subjetividade uma significação objetiva."
"O homem só é verdadeiramente homem quando brinca.....e só brinca quando é verdadeiramente homem." (Schiller)
Kant determinou a natureza do belo em diferentes aspectos, investigando a razão do prazer que vivenciamos nas obras belas de Arte, quando nos contentamos com a mera imagem. Ele chama a estima pelo belo uma estima livre de qualquer interesse.
Goethe opera conforme os princípios da natureza que sempre constrói e sempre destrói. Então destaca que o "Belo é uma manifestação de ocultas leis da natureza, que sem sua aparição permaneceriam eternamente secretas." "Aquele a quem a natureza começa a desvendar seu segredo manifesto experimenta um anseio irresistível por sua intérprete mais digna: a arte."
Para ele a suprema meta da arte é "transmitir, através da aparência, a ilusão de uma realidade superior."
Na obra artística, espírito e natureza, idealidade e realidade se fundem.
No poema Apoteose do Artista, Goethe expressa a missão cósmica do artista:
"Assim atua com poder o homem nobre
durante séculos sobre seus semelhantes:
pois o que um homem bom pode alcançar
não se alcança no espaço apertado da vida.
Por isso continua vivendo também após sua morte
e é tão eficaz como quando vivia;
a ação boa, o verbo belo,
aspira imperecivelmente,
assim como aspirava de maneira mortal.
Destarte, tu (o artista) vives
durante tampos infindáveis;
goza da imortalidade."
Goethe